WYNNE FALA COM LÍDERES DE BLACK LIVES MATTER QUE PROTESTAVAM NO QUEEN’S PARK

A primeira ministra Kathleen Wynne fala com os manifestantes envolvidos no protesto do movimento Black Lives Matter no Queen’s Park - 4 de abril de 2016
A primeira ministra Kathleen Wynne fala com os manifestantes envolvidos no protesto do movimento Black Lives Matter no Queen’s Park - 4 de abril de 2016
A primeira ministra Kathleen Wynne fala com os manifestantes envolvidos no protesto do movimento Black Lives Matter no Queen’s Park -  4 de abril de 2016
A primeira ministra Kathleen Wynne fala com os manifestantes envolvidos no protesto do movimento Black Lives Matter no Queen’s Park – 4 de abril de 2016

Um grupo ruidoso de manifestantes conseguiu fazer falar a primeira ministra Kathleen Wynne no Queen’s Park na segunda-feira depois de marcharem na Legislatura para exigir mudanças sistémicas para combater o racismo.
Os manifestantes do movimento Black Lives Matter começaram na sede da polícia de Toronto na College Street e, em seguida, marcharam para o Queen’s Park.
O grupo está irritado sobre o que eles veem como racismo sistémico na província, particularmente no policiamento e na Unidade de Investigações Especiais (SIU, sigla em inglês), o órgão de supervisão da polícia responsável por observar o uso da força pela polícia. Eles citam exemplos como o disparar sobre Andrew Loku, um pai de 45 anos de idade que foi baleado pela polícia no corredor do seu prédio em julho passado. O SIU inocentou o oficial do caso, mas os manifestantes exigiram que o seu nome seja tornado público.
Saindo para falar com cerca de 100 manifestantes por volta das 12:30 horas, Wynne disse que iria encontrar-se com os líderes do movimento se eles disponibilizassem informações de contato para marcar uma reunião, mas salientou que ela não iria se encontrar com eles no local para lidar com as suas preocupações.
Após Wynne ter reconhecido que há racismo antinegro na sociedade e concordar em se reunir com o grupo no futuro, ela voltou para a legislatura no meio de aplausos e gritos da multidão.
O grupo tem estado acampado no exterior da sede da polícia por duas semanas para fazer ouvir as suas vozes. Eles também exigiram uma reunião com Wynne e, inclusive, realizaram um protesto em frente à sua residência privada.
No seu comunicado de segunda-feira, o grupo disse que eles retiraram uma faixa em frente à sede da polícia dando aos decisores locais e provinciais 300 horas para responder.
Na semana passada, a Assembleia Municipal de Toronto aprovou uma moção que pedia à província para rever o SIU em termos de como este lida com as pessoas raciais.
Fonte: CP24