
Huambo, Angola, 14 jan (Lusa) – Vinte anos depois de a mediática visita de Diana de Gales ao Huambo ter colocado a desminagem em Angola como objetivo internacional, as organizações não-governamentais que trabalham no país enfrentam hoje uma crise de financiamento que ameaça o processo.
É o caso da britânica Halo Trust, que tem hoje no terreno, entre as províncias do Huambo e do Cuando Cubango, 13 equipas, de sapadores, inspeção e destruição de armas, munições e engenhos explosivos, envolvendo cerca de 220 trabalhadores.
Valdemar Fernandes, chefe de operações da Halo Trust em Angola, recorda que em 2008 aquela ONG contava com 80 equipas e mais de 1.200 trabalhadores no terreno, pelo que o cenário atual, de falta de financiamento, coloca em causa a meta de concluir a desminagem do país até 2025.