Acabou o ano velho, viva 2015. Muitas coisas boas e outras menos agradáveis aconteceram. Todos os anos é assim, fecha-se um ciclo e inicia-se outro com mais esperança e vontade de vencer e progredir. Num mundo inesperado, sempre em conflito pelas mais diversas razões, nunca se sabe se vamos melhorar ou perder o que se construiu. O importante é acreditar no futuro e lutar para que os sonhos se aproximem da realidade. É para isso que brindamos.
Hoje, sem que ninguém dê por isso, há uma nova riqueza intelectual produzida pela sociedade civil. Ainda não se descobriu na totalidade para que serve, mas parte-se do princípio que será benéfica para todos e que à partida tentará quebrar aquela desconfiança que persiste sobre tudo e sobre todos.
Todos nós passamos a fazer parte de uma rede. Somos assistentes da maior revolução cultural alguma vez verificada. Vivemos em permanente contacto e em cada um de nós despertou a necessidade de se estar mais e melhor informado. A sociedade civil começou a movimentar-se de outra maneira e em consequência valorizou-se o pensamento. Todas estas atitudes contribuíram para as mudanças de mentalidade verificadas.
Todas estas transformações silenciosas são reveladoras dos novos métodos de aprendizagem e de vivência.
Até aqui, os políticos apresentavam-se como representantes e legítimos detentores dos instrumentos próprios que mandavam na sociedade. Quando eles próprios não cumpriam, partiam do princípio que ao menos pugnavam por tentar fazer.
Este método começou por gerar desconfianças, a partir do momento em que as pessoas passaram a estar mais atentas, mais despertas, mais conhecedoras das realidades.
A democracia não é uma forma estática de vida e a sociedade civil tem-se encarregado de colocar muitos pontos nos respetivos lugares.
Os políticos de sucesso são aqueles que interpretaram e abraçaram esta nova revolução cultural. Conseguiram chegar às populações valorizando e respeitando o pensamento coletivo.
A comunicação veio alterar as regras e hoje a riqueza de um País está na informação e conhecimento que o seu povo tem.
Pela nossa parte queremos contribuir para a melhor valorização de toda a Comunidade portuguesa. Desejamos que 2015 seja um ano de ação e progresso, com a informação correta e necessária, para se construir um mundo moderno mais próspero, mais eficaz e mais justo.
A Direção