Alijó, Vila Real, 09 jun (Lusa) – Os viticultores do Douro queixam-se de um ano muito difícil na vinha, com ataques de doenças como o míldio e a podridão negra, que obrigam a muitos tratamentos, a despesas “brutais” e podem originar perdas na produção.
O ano de 2016 começou com um inverno e uma primavera com muita chuva. Primeiro foram os estragos com a derrocada de muros e patamares de vinhas durienses e mais recentemente, devido à elevada humidade, a pressão das doenças, principalmente do míldio.
“Este é um ano para esquecer. Já tive que fazer sete tratamentos no total. Por semana estou a gastar à volta de 1.100 euros em produtos e mais 30 euros de combustível por dia com os dois tratores”, afirmou o viticultor Manuel Vilela.