
Paris, 04 mai (Lusa) — O vírus Ébola mantém-se no esperma de sobreviventes à infeção até 12 meses após a sua cura, segundo um novo estudo realizado na Guiné-Conacri que confirma anteriores levados a cabo na Serra Leoa.
Neste estudo, publicado na revista médica Journal of Infectious Diseases, investigadores franceses e guineenses acompanharam durante um ano 450 doentes curados, nos quais efetuaram colheita de fluidos corporais (lágrimas, saliva, fezes, urina, fluidos vaginais e esperma).
Realizaram, mais precisamente, 98 recolhas de esperma em 68 homens. O vírus Ébola foi detetado em oito deles, passados nove meses sobre a sua cura.