
Viana, Angola, 15 fev (Lusa) – Horas de espera na fila por uma vacina e um mercado com quase 3.700 vendedoras de portas fechadas é o resultado, por estes dias, do surto de febre-amarela em Luanda, que já matou mais de meia centena de pessoas.
“Nós estamos preocupados desde que em janeiro uma equipa da saúde pública veio dizer que foi aqui que saiu [começou] a febre-amarela. Ainda bem que estão a fazer essa vacinação agora”, começa por contar à Lusa o administrador do mercado do “Quilómetro 30”, António Domingos.
Terá sido neste conhecido mercado no município de Viana, agora fechado para sistemáticas operações de desinfestação para eliminar o mosquito transmissor, que o surto da febre-amarela que desde o final de dezembro atinge Luanda terá tido início.