VACINA COVID-19: EASY COME, EASY GO?

Correio da Manhã Canadá

E parece que a luz ao fundo do túnel ficou um pouco maior! Finalmente chegou a vacina da Pfizer/BioNTech contra a Covid-19, que pode dar início ao fim da pandemia mundial. Há muito que os agentes de saúde pública, os líderes governamentais e os cidadãos esperavam pela chegada desta que parece ser parte da solução para eliminar o vírus do mundo e estar de volta à nossa realidade anterior. Mas, será isso possível?

E, como uma boa notícia não vem só – parece! – estados-chave nos EUA confirmaram a vitória de Joe Biden na eleição presidencial, o que põe o futuro presidente norte-americano a um passo da Casa Branca. Resta esperar agora pela tomada de posse já no final do próximo mês.

As primeiras doses chegaram aos Estados Unidos da América e ao Canadá em boa hora, uma vez que o número de casos em ambos os países continuam a aumentar a cada dia que passa. Nos EUA, o último registo de casos diários ultrapassava os 180 mil infetados. Já o Canadá ultrapassou o marco dos 460 mil casos confirmados desde o início da pandemia e mais regiões entraram em ‘lockdown’.

Portugal também precisa rapidamente da vacina, pois conta com quase 350 mil casos desde que a pandemia começou. Embora ainda não tenha recebido a vacina, não falta muito. Compraram22 milhões de doses, que é suficiente para vacinar todos os cidadãos duas vezes, uma vez que Portugal tem uma densidade populacional de quase 11 milhões de habitantes.

Espera-se que a população seja inoculada já no próximo ano. As primeiras doses virão já em janeiro e a previsão é que cheguem primeiro as da Pfizer e depois as da Moderna. Assim como os Estados Unidos e o Canadá, também Portugal vai dar prioridade de vacinação a pessoas com doenças graves, funcionários e utentes de lares sem limite de idade e a profissionais de saúde.

Como sabem, a vacina foi executada em menos de um ano, uma janela de tempo tao curta que não são possíveis quaisquer previsões sobre quais os seus efeitos a longo prazo. Mas, não é caso para desanimar pois está certificada com uma taxa de eficácia de mais de 90%, sem grandes efeitos secundários, e supostamente uma das mais seguras de que pode haver.

É caso para nos mantermos positivos e dizer que um bom começo é meio caminho andado.