Uma proposta de aumento da tarifa dos transportes públicos de Toronto (TTC) passou em uma reunião especial da TTC, realizada ontem.
Na reunião do orçamento, os membros da administração examinaram uma recomendação da equipa de trabalho para aumentar o preço dos tokens e das tarifas Presto em 10 cêntimos para um valor de três dólares.
No relatório é também sugerido que o custo do passe mensal (Metropass) aumente de 141,50 dólares para 146,25 dólares e que o custo para um passe semanal suba de 42,25 dólares para 43,75 dólares.
A tarifa em dinheiro para adultos deve permanecer em 3,25 dólares, mas estudantes e idosos podem acabar por pagar 2,10 dólares, um aumento de 10 cêntimos.
A proposta de subida da tarifa acontece numa altura em que a agência de trânsito luta para eliminar um défice orçamental de 231 milhões de dólares. De acordo com o relatório da equipa, estima-se que o aumento tarifário proposto traga uma verba adicional de 27 milhões de dólares.
Em comunicado de imprensa, divulgado na segunda-feira, o grupo de defesa do trânsito TTCRiders disse que mais de 100 clientes da TTC estariam presentes na reunião da administração na Câmara Municipal para contestar o aumento.
Outros grupos que tinham intenção de participar na reunião de ontem, incluíam a Associação Canadiana de Aposentados e o Scarborough Transit Action.
O CEO da TTC, Andy Byford, disse à CP24 na segunda-feira que a agência de trânsito não é devidamente subsidiada pelos níveis superiores do governo.
“Já lá vai o tempo em que a TTC recebia uma percentagem 50-50 de financiamento dos seus custos diários de operação da parte da província”, disse o CEO, acrescentando que a TTC agora só recebe um subsídio de cerca de 0,90 dólares por passageiro.
Em Chicago, o subsídio por passageiro é de aproximadamente 1,86 dólares e em Nova Iorque é de 1,49 dólares.
Byford dá ainda o exemplo de Montreal, que transporta apenas dois terços do número de passageiros da TTC, mas recebe praticamente o mesmo subsídio que a TTC.
Fonte: CTV Toronto