THE CANADIAN PRESS/Andrew Vaughan
A Universidade Dalhousie diz que os 13 estudantes de Medicina Dentária que eram alegadamente membros de uma página no Facebook, onde conteúdo sexualmente violento foi postado, deixarão de frequentar as aulas com o resto dos seus colegas de classe, noticiou a Citynews.
O presidente da Universidade, Richard Florizone, adianta que a escola de Halifax também está a lançar uma investigação externa da Faculdade de Medicina Dentária que irá incluir um relatório que será tornado público.
Florizone acrescenta que Constance Backhouse, uma professora da Universidade de Otava, que é reconhecida por trabalhos sobre a discriminação sexual, vai liderar a investigação.
Os 13 alunos do quarto ano tiveram os seus privilégios clínicos suspensos no início desta semana. Um processo de justiça restaurativa, anunciado no mês passado, continua com 14 mulheres e 12 dos 13 membros que participam do grupo no Facebook, referiu Florizone.
Notícias das mensagens ofensivas e a resposta inicial da universidade levaram a protestos, pedidos de expulsão e uma exigência, por parte de alguns membros do corpo docente, de um inquérito independente sobre a forma como a escola lidou com o incidente.
A universidade lançou o processo de justiça restaurativa, depois que um número indeterminado de mulheres apresentou uma queixa ao abrigo da política de assédio sexual da universidade. É um procedimento de resolução informal e confidencial que inclui as partes envolvidas.
A Faculdade de Medicina Dentária tem previsto retomar as aulas na segunda-feira.