O ‘Labour Day’ deste ano tinha tudo para ser perfeito. Depois de dois anos com atividades suspensas ou limitadas por causa da pandemia, o último fim de semana prolongado do verão, que culmina no feriado do Dia do Trabalho, chegou, enfim, para animar os canadianos, com desfiles, festivais, concertos e muito mais.
Mas quando achávamos que estava tudo alinhado, surge uma notícia para assombrar o espírito festivo que se viveu por estes dias no Canadá: em Saskatchewan, dois homens embarcaram numa viagem de horror, alegadamente matando e ferindo várias pessoas, numa série de esfaqueamentos que escandalizaram o Canadá e o mundo.
Os ataques repercutiram internacionalmente, inclusive em Portugal. Nesta edição do Correio da Manhã Canadá, poderá ficar a par dos mais recentes desenvolvimentos do caso, que foi descrito por Justin Trudeau como “horrível e de partir o coração”.
Com os nossos corações de luto, pelas vítimas deste ataque hediondo e respetivos familiares, seguimos a nossa ronda noticiosa, destacando outros assuntos da atualidade canadiana, portuguesa e internacional.
Nestas páginas do Correio da Manhã, ficará a par das celebrações do ‘Labour Day’ um pouco por todo o país, com especial enfoque em Ontário e no Quebec. Os canadianos voltaram a sair às ruas, tirando partido de festivais de música, de gastronomia, a par de homenagens aos verdadeiros protagonistas do feriado: os trabalhadores.
Foi a pensar nos trabalhadores que uma equipa de reportagem do Correio da Manhã Canadá acompanhou a 150.ª edição ‘Labour Day Parade’, em Toronto. O evento, que já não acontecia há dois anos por causa da pandemia, contou com a presença de vários sindicatos, como a LiUNA e os Carpenter’s, a par de figuras políticas, como o autarca John Tory, que o Correio da Manhã Canadá entrevistou.
Nas palavras do luso-canadiano Jack Oliveira, ‘business manager’ da LiUNA Local 183, esta ‘Labour Day Parade’ foi especialmente importante, por permitir, finalmente, o convívio presencial. “É um dia importante, que começou há 150 anos. Espero que daqui a 150 ainda cá esteja e em melhores condições”, realçou o líder sindical. Que o Correio da Manhã Canadá esteja também por aqui daqui a 150 anos, sempre atento às necessidades dos trabalhadores e aos interesses da nossa comunidade.
Boa leitura!