UM FILME QUE SÓ QUER FALAR DE AMOR

Maria do Céu Guerra com o realizador. Nicolau Breyner ao fundo
Maria do Céu Guerra com o realizador. Nicolau Breyner ao fundo
Maria do Céu Guerra com o realizador. Nicolau Breyner ao fundo
Maria do Céu Guerra com o realizador. Nicolau Breyner ao fundo

Maria do Céu Guerra e Nicolau Breyner amam-se a tal ponto que nem a morte os vai separar. Isto no filme ‘Os gatos não têm vertigens’, que o realizador português António-Pedro Vasconcelos já está a rodar em Lisboa e com o qual pretende, “pela primeira vez na carreira”, falar, simplesmente, de amor. Em declarações à agência Lusa, o criador diz que planeava este filme há três anos, coincidindo com o acentuar da crise nacional e com a sua própria reflexão sobre o papel do cinema na vida das pessoas.
“Para que servem os filmes? A única coisa positiva de que posso falar é de amor”, afirma, explicando que a sua preocupação é não deixar os espectadores mais deprimidos nem “vender-lhes escapatórias” fáceis.
No grande ecrã, conta-se o encontro entre uma professora chamada Rosa (interpretada por Maria do Céu Guerra) e um tradutor chamado Joaquim (Nicolau Breyner). À sua volta, giram outras personagens, interpretadas por gente tão conhecida quanto a veterana Adelaide João ou os televisivos Ricardo Carriço, Fernanda Serrano e Afonso Pimentel. O ator João Jesus, revelado na série ‘E Depois do Adeus’ da RTP faz a sua estreia cinematográfica no papel de Jó, um rapaz que vem de uma família desestruturada e que encontra em Rosa o apoio de que precisava.
O projeto, que tem estreia prevista para novembro deste ano, tem produção de Tino Navarrro e argumento de Tiago Santos, com quem António-Pedro Vasconcelos já tinha Trabalhado em‘ Call Girl’, de 2007, e ‘A Bela e o Paparazzo’, de 2010. O público pôde ainda apreciar o trabalho do argumentista em séries como ‘Conta-me Como Foi’ ou ‘Liberdade21’.