
A Uber recorreu à justiça, para acabar com o limite máximo de condutores em Toronto. A batalha entre a gigante de transportes e a Câmara Municipal está cada vez mais intensa.
A Uber apela a que um tribunal de Ontário rejeite a lei que limita o número de condutores autorizados a trabalhar em Toronto.
Com efeito, a sucursal canadiana da empresa submeteu uma notificação contra a Câmara Municipal de Toronto ao Tribunal Superior de Justiça da província.
A gigante de transportes alega que a autarquia não consultou devidamente a lei e que está a agir de má fé. Além disso, diz que o limite é discriminatório.
A presidente da Câmara de Toronto já reagiu à ação judicial levada a cabo pela Uber Canada. Olivia Chow diz que o limite ajuda a reduzir o congestionamento e as emissões.
A ação judicial surge em resposta a uma decisão do conselho em outubro. À data, a autarquia congelou e limitou o número de condutores que a Uber e outras empresas semelhantes podem ter na cidade.
O limite foi aplaudido pelos taxistas locais, que dizem que as mesmas políticas lhes têm sido aplicadas há anos.
Já a Uber tem vindo a responsabilizar Chow, descrevendo a medida como “arbitrária” e “ilegal”.