Tradições, façanhas e decisões no Canadá

Correio da Manhã Canadá

Estamos a menos de uma semana para saber como será o futuro dos canadianos, no que toca à política federal. Ainda faltam dias para a reflexão, mas o futuro começa agora.

Assim como foi feito na passada semana com a candidata à reeleição pelo ‘riding’ de Davenport Julie Dzerowicz, O Correio da Manhã Canadá esta semana dá palco às propostas das candidatas Sonia Sidhu por Brampton South e Alejandra Bravo, também de Davenport, onde, nesta última, a comunidade luso-canadiana terá um crucial peso de decisão.

Sem quaisquer rodeios, Alejandra Bravo apela ao voto em bom português. A candidata do NDP por Davenport tem propostas para as mudanças climáticas e luta por uma saúde universal. Nunca esquece os jovens na conversa que teve com o Correio da Manhã Canadá.

Já a candidata do Partido Liberal que procura reassegurar novamente um lugar no Parlamento por Brampton South promete “políticas” que satisfaçam as mães que lutaram muito durante a pandemia. Sonia Sidhu quer o apoio massivo dos luso-canadianos e lembra que Ponta Delgada é um exemplo de sucesso no que toca à saúde mental.

Além da decisão política que está aí ao virar da esquina, a semana fica marcada com uma chegada inédita de uma canadiana a uma final de um torneio de Grand Slam. Leylah Fernandez caiu no duelo decisivo do Open dos Estados Unidos, mas tem de se orgulhar da façanha alcançada com apenas 19 anos. Estava bem distante das favoritas, à partida. Caíram todas. Podemos acreditar que o futuro do ténis canadiano está assegurado com a jovem estrela.

Assegurado também parece estar o futuro das Festas do Senhor de Santo Cristo. A organização foi levada a cabo, uma vez mais por Guido Pacheco que enaltece a celebração com maior participação dos devotos desde o início da pandemia. No ano passado não foi possível maior presença da comunidade, mas ao que parece, a portugalidade continua bem viva em Brampton. Há até luso-canadianos que fazem questão de manter viva a tradição de origem açoriana.

As gerações antigas, como habitual, estão sempre mais envolvidas, mas mais do que nunca é imperativo que os jovens tenham um papel crucial na continuidade de um projeto que já leva 15 anos de existência. Quem sobrevive a uma pandemia como a da Covid19, sobrevive a qualquer vicissitude que surja pelo caminho. Basta que as gerações vindouras continuem o trabalho levado a cabo por quem faz questão de manter viva a portugalidade no Canadá.

Bem hajam por isso.