

Foi um acordo arrancado a ferros e com diplomacia de bastidores por parte do Presidente da República. O CM sabe que Cavaco Silva impôs o entendimento entre Passos e Portas na questão da taxa especial sobre as reformas.
O CDS aceitou incluir a chamada ‘TSU dos reformados’ nas medidas que o Governo apresenta hoje ao Eurogrupo, em Bruxelas, mas a taxa não deverá sair do papel. Portas exigiu que o documento enviado à troika assegure que a medida só venha a ser aplicada em última análise, e em contrapartida tem de apresentar medidas alternativas até finais do mês de junho para obter os 436 milhões por ano que a ‘TSU dos reformados’ garantia.