Évora, 07 fev (Lusa) — O presidente do CDS-PP, Paulo Portas, alertou hoje que o acordo para a alteração de contrato com a TAP promovido pelo Governo é “um convite à discórdia” e vai implicar “um encargo superior” para o país.
“Um acordo 50/50 numa empresa é um convite à discórdia. Se houver estratégias diferentes, há um risco de impasse. Porque é que os privados terão aceitado? Parece-me evidente”, é “porque o Estado vai por dinheiro que antes não punha”, disse.
Segundo o líder centrista, que falava em Évora, numa cerimónia de tomada de posse de várias concelhias do partido no distrito, o problema é que o Estado “não é dono do seu dinheiro”, pois este “é dos contribuintes”.