SWAPS TÓXICOS PAGOS ATÉ 2030

A Metro de Lisboa é a empresa que mais contratos tóxicos assinou com a Banca
A Metro de Lisboa é a empresa que mais contratos tóxicos assinou com a Banca
A Metro de Lisboa é aempresa que mais contratos tóxicos assinou com a Banca
A Metro de Lisboa é a empresa que mais contratos tóxicos assinou com a Banca

O Estado vai ter de pagar pelo menos até 2030 os contratos tóxicos assinados entre empresas públicas e bancos nacionais e internacionais. Entre os mais dispendiosos para os cofres públicos contam-se 57 swaps realizados por empresas como a Metro de Lisboa, a Carris, a Metro do Porto,a EGREP–Entidade Gestora das Reservas de Produtos Petrolíferos, a CP e a STCP.
Na lista a que o CM teve acesso, os cinco contratos que mais vão custar aos contribuintes ocorreram entre agosto de 2006 e janeiro de 2010, durante os dois governos de José Sócrates.
No primeiro lugar dos swaps tóxicos, concretizado em janeiro de 2009, está um contrato assumido pela EGREP, no valor inicial de 360 milhões de euros, que terá de ser pago na totalidade até ao ano de 2028.
Em segundo lugar, no valor base sobre o qual as taxas de juros ou outras obrigações de pagamentos do Estado são calculadas, encontra-se um swap realizado pela Metro de Lisboa, em janeiro de 2010, de 300 milhões de euros.
Segue-se mais um swap de agosto de 2006, da Metro do Porto, que ascende a mais de 243 milhões de euros. O seu pagamento terá de ser efetuado até 2022.