O ministro da Imigração, Refugiados e Cidadania John McCallum anunciou na segunda-feira que um sub-comité ministerial foi encarregado de trazer 25.000 refugiados sírios para o Canadá até ao final do ano, como prometido pelos Liberais.
O presidente do sub-comité será a ministra da Saúde, Jane Philpott. Outros membros incluem a ministra do Património Melanie Joly, o ministro da Segurança Pública Ralph Goodale, o ministro dos Negócios Estrangeiros Stephane Dion e a ministra das Instituições Democráticas Maryam Monsef.
McCallum disse que cada membro do sub-comité tem um portefólio que aborda a questão dos refugiados. Ele destacou Philpott, que já trabalhou com refugiados em África, e Monsef, que foi ela própria uma refugiada do Afeganistão.
McCallum disse que o governo Liberal ainda está comprometido em trazer os refugiados até ao final do ano, mas quer fazê-lo “corretamente”.
Ele salientou que Otava está a contar com o apoio das províncias, territórios e municípios, bem como de grupos e indivíduos que querem ajudar os refugiados.
Ele reconheceu que “o tempo é limitado” para o governo cumprir a sua meta, mas adiantou que ele vai “em breve” fazer um anúncio mais detalhado.
Questionado sobre como os refugiados estarão a chegar ao Canadá, McCallum referiu que “todas as opções estão sobre a mesa”. Mas acrescentou que isso inclui navios, aviões militares e comerciais.
A Air Canada já se ofereceu para ajudar o governo no transporte de refugiados sírios “no máximo possível”. Um porta-voz da empresa disse à CTV News que a companhia aérea tem até agora apenas trocado “informações preliminares” com Otava.
McCallum disse que o governo tem agora que descobrir a maneira mais rápida, mais segura e de baixo custo para trazer refugiados sírios de outros países que os deixaram entrar. Ele mencionou que Otava se vai concentrar na Turquia, Jordânia e Líbano.
O Presidente do Conselho do Tesouro Scott Brison, que também está no sub-comité para os refugiados, vai examinar os custos relacionados, informou McCallum.
O governo também terá que encontrar acomodações para todos os refugiados, logo que eles cheguem a território canadiano. McCallum observou que as bases militares canadianas são “uma possibilidade”, mas trabalhar com os governos provinciais será fundamental.
McCallum sublinhou que muitos grupos e indivíduos em todo o país também se ofereceram para receber os refugiados.