
Lisboa, 05 jan (Lusa) — A Federação dos Sindicatos do Setor da Pesca (FPSS) defende uma quota para a sardinha na ordem das 30 mil toneladas em 2016, quase o dobro do valor fixado para o ano passado.
A quota de sardinha ibérica, que é gerida por Portugal e Espanha, ainda não foi definida, mas o Conselho Internacional para a Exploração da Pesca (ICES, na sigla inglesa), um organismo científico independente, recomendou que não ultrapasse este ano as 1.600 toneladas, um valor que implica na prática a paragem da frota de cerco e que os pescadores contestam.
A FPSS considera, num comunicado enviado hoje às redações, que a gestão da pesca da sardinha tem sido feita com base em pressupostos que precisam de ser reavaliados e lembra que o setor foi afetado por “drásticas interdições de pesca”, levando a que em 19 meses (entre setembro de 2014 e fevereiro de 2016) se pescasse apenas quatro.