SINDICATO DIZ QUE FLEXIBILIDADE NÃO RESOLVE PRECARIEDADE NO EMPREGO CIENTÍFICO

LusaLisboa, 27 fev (Lusa) — O Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNES) mostrou-se hoje chocado com as afirmações do ministro do Ensino Superior sobre contratações, considerando que não é através da flexibilidade que se resolve a problema da precariedade do emprego científico.

Numa entrevista publicada hoje no jornal Público, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, disse que a proposta de Orçamento do Estado para 2016 (OE2016) “reforça a autonomia das instituições de ensino superior” e defende que esta é a “única forma de facilitar o emprego científico e o rejuvenescimento dos quadros” de docentes e investigadores.

Nesse sentido, as universidades podem contratar 500 pessoas para os quadros, no âmbito das novas regras definidas no OE2016.