SINDICATO DA CONSTRUÇÃO SAÚDA “ABERTURA” DO PATRONATO PARA RENEGOCIAR CONTRATO COLETIVO

LusaPorto, 13 jan (Lusa) — O Sindicato da Construção de Portugal congratulou-se hoje com a “abertura” manifestada pelas associações patronais para renegociar o Contrato Coletivo de Trabalho (CCT) do setor, que diz estar “inadequado” face ao aumento do salário mínimo nacional (SMN).

Segundo explicou o presidente do sindicato após uma reunião com os presidentes das associações dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) e das Empresas de Construção, Obras Públicas e Serviços (AECOPS), em causa está o facto de a subida do SMN para os 557 euros anular as diferenças salariais entre operários qualificados de 1.ª, de 2.ª e não qualificados, cujos ordenados passam a ficar todos equiparados nesse valor.

“Não é estimulante que um trabalhador operário qualificado ganhe tanto como aquele que não tem qualificação nenhuma e as associações foram sensíveis”, afirmou Albano Ribeiro, admitindo que se tal não acontecesse haveria “greve empresa a empresa” ou “no setor em geral”.