SINDICATO CRITICA FALTA DE INSPEÇÃO NUMA ALTURA DE CRESCENTE CLANDESTINIDADE NA CONSTRUÇÃO

LusaPorto, 13 jan (Lusa) — O Sindicato da Construção de Portugal criticou hoje a atuação da Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), à qual diz faltar uma “intervenção qualificada” numa altura em que a clandestinidade no setor “está a aumentar”.

“Queremos uma intervenção qualificada da Inspeção Geral do Trabalho, que respeite os parceiros sociais que investem na segurança”, sustentou o presidente do sindicato, assegurando que, “se não fossem os parceiros sociais idóneos e o sindicato, que fazem durante o ano muitas ações pedagógicas alusivas às questões da segurança, tinham morrido muito mais trabalhadores” da construção em 2016.

Albano Ribeiro reagia assim à manchete de hoje do Jornal de Notícias que, com base em números da ACT, refere que os “acidentes de trabalho matam 136 pessoas num ano” e que “o setor da construção civil é o mais perigoso”, ao registar o maior número de acidentes mortais e graves” em 2016, com 37 mortes até 05 de dezembro.