
Lisboa, 30 nov (Lusa) — O Sindicato dos Funcionários do Serviço Estrangeiros e Fronteiras apresentou uma queixa à Comissão Nacional de Proteção de Dados na sequência do acesso à base de dados da entidade de segurança por parte de elementos não habilitados.
Em comunicado, o Sindicato dos Funcionários do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SINSEF) explicou que na origem da queixa está o acesso à base de dados do SEF pelos chamados “mediadores culturais”, trabalhadores precários do Estado que suprimem a falta de funcionários.
De acordo com o sindicato, estes trabalhadores precários “têm acesso à base de dados do serviço, inclusive a registos criminais e até ligações internacionais, violando regras de privacidade e pondo em causa as próprias normas do Estado”.