Lisboa, 17 jan (Lusa) — Cerca de seis mil funcionários auxiliares e administrativos estão em falta no Serviço Nacional de Saúde, segundo estimativas da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), que tem uma greve agendada para sexta-feira.
A paralisação é uma forma de reivindicar a admissão de novos profissionais, de exigir ao Governo a aplicação das 35 horas de trabalho semanais a todos os trabalhadores do setor da saúde, o fim dos cortes nos pagamentos das horas de qualidade e do trabalho suplementar e a criação da carreira de técnico auxiliar de saúde.,
Luís Pesca, dirigente daquela federação de sindicatos, disse hoje aos jornalistas que a falta de funcionários nos hospitais e centros de saúde criam uma situação “caótica” e conduzem os trabalhadores a cumprir “trabalho escravo”.