SEGUIDORES DA SEITA ANGOLANA “A LUZ DO MUNDO” ARRISCAM PENA MÁXIMA DE 24 ANOS

LusaLuanda, 29 mar (Lusa) – Os elementos da seita angolana “A luz do mundo” acusados do homicídio de nove polícias no Huambo conhecem na quarta-feira a sentença, mas nem a defesa acredita que o líder, José Julino Kalupeteka, escape à condenação.

Esta é uma semana que está a colocar à prova a Justiça angolana, com sentenças nos seus dois casos mais mediáticos e acompanhados internacionalmente, que começou com a condenação, na segunda-feira, em Luanda, de 17 ativistas angolanos a penas até oito anos e meio de cadeia.

Segue-se na quarta-feira a leitura da sentença de Kalupeteka e de mais nove dos seus seguidores, com o Ministério Público (MP) do Huambo a exigir a condenação dos dez homens – em cúmulo jurídico pode chegar aos 24 anos de prisão efetiva -, enquanto a defesa pediu a absolvição de todos por “insuficiência de provas”.