
Lisboa, 15 mai (Lusa) – O secretário-executivo da CPLP esclareceu hoje que, na atual crise política na Guiné-Bissau, sempre defendeu a busca da paz e a estabilidade das instituições necessárias para a construção democrática em absoluto respeito da vontade expressa pelo povo guineense.
Numa nota de “esclarecimento”, Murade Murargy reagiu implicitamente às críticas feitas pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC, maioritário) que, sábado, acusou o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) de “desrespeitar” a Guiné-Bissau e de “contrariar” os valores democráticos e constitucionais.
Em causa está a entrevista dada sexta-feira à agência Lusa, em que Murargy afirmou que aceitaria um novo Governo sem o partido vencedor das legislativas (PAIGC) se tal permitir formar uma maioria estável e trazer paz e estabilidade, depois de o Presidente guineense ter demitido o Governo.