Os canadianos querem que os cuidados de saúde e infraestrutura sejam as principais prioridades no primeiro orçamento federal dos Liberais na primavera deste ano, de acordo com resultados de uma sondagem da Nanos Research.
Num inquérito a pedir aos entrevistados para classificar as suas duas principais prioridades do orçamento, 43 por cento dos entrevistados disseram que os cuidados de saúde devem ser a prioridade número 1 no orçamento, enquanto 28 por cento indicaram que os gastos em infraestrutura devem ser priorizados acima de tudo.
Oito por cento dos entrevistados referiram que os esforços de estímulo da economia/emprego devem ser a principal prioridade, enquanto que sete por cento escolheu os gastos com a segurança pública. Os militares e o ambiente foram classificados na primeira posição por apenas quatro por cento dos entrevistados, respetivamente.
Os gastos com a infraestrutura foi a segunda escolha mais escolhida, com 31 por cento dos inquiridos a indicar que deveria ser a n.º 2, seguido de perto por cuidados de saúde, em 31 por cento. Onze por cento dos inquiridos indicaram que a segurança pública deve ser a segunda prioridade, enquanto nove por cento dos inquiridos classificou em segundo lugar os gastos militares.
Indústrias em dificuldade e mercado imobiliário
Uma “esmagadora maioria” dos canadianos são a favor de estender temporariamente os benefícios de seguro de emprego para os trabalhadores dos setores mais atingidos da economia canadiana, de acordo com os resultados do inquérito Nanos.
Quase metade dos entrevistados, ou 47 por cento, disseram apoiar as medidas temporárias (EI), enquanto 38 por cento disseram que de alguma forma apoiam a ideia. Apenas seis por cento se opuseram à ideia, e sete por cento de alguma forma se opuseram à ideia.
O apoio à ideia era mais forte nas províncias do Atlântico, com 89,8 por cento dos inquiridos a favor ou um pouco a favor da mesma.
Os entrevistados ficaram mais divididos em relação a sugestões de que o governo deve ajudar a sustentar empresas em dificuldades, ou intervir no mercado da habitação.
Quando inquiridos sobre como se sentiam em relação ao governo federal conceder empréstimos sem juros às empresas canadianas em dificuldade, 14 por cento dos inquiridos apoiaram a ideia, 44 por cento mostraram algum apoio, 21 por cento opuseram-se de alguma forma, e 16 por cento eram totalmente contra.
Os canadianos foram apenas marginalmente a favor da intervenção federal no mercado imobiliário. Quando perguntado se os federais devem tomar medidas para esfriar o mercado imobiliário, 55 por cento disseram que apoiam (26 por cento) ou apoiam de alguma forma (30 por cento) a ideia. Trinta e cinco por cento mostraram oposição (17 por cento) ou alguma oposição (18 por cento) em relação ao governo tomar medidas.
Os inquiridos da Colúmbia Britânica foram os mais fortes apoiantes da intervenção, com 62,9 por cento de apoio ou algum apoio à ideia. Das pradarias, veio o mais baixo apoio (49,3 por cento), enquanto o Ontário tinha 52,9 por cento de apoio ou algum apoio.
Os mercados da habitação em Toronto e Vancouver são considerados os mais procurados do país.
A Nanos realizou um inquérito aleatório duplo – RDD telefone híbrido (telefone e linhas móveis) – e online junto de 1.000 canadianos, de 18 anos de idade ou mais, entre 22-24 fevereiro de 2016 como parte de uma sondagem abrangente.
A margem de erro é de ± 3,1 pontos percentuais.
Fonte: CTV News