
Limassol, Chipre, 26 fev (Lusa) – O ministro dos Negócios Estrangeiros português avisou hoje que nenhum país europeu “está imune às consequências de um fluxo de refugiados” e afirmou que Portugal está disponível para receber “na ordem da dezena de milhar” de pessoas.
“Nenhum país europeu está imune às consequências de um fluxo de refugiado ou de uma corrente migratória descontrolada, seja porque é um país de destino dos refugiados, como a Alemanha, Suécia ou Dinamarca, seja porque é um país de trânsito ou um país de origem, da primeira chegada à Europa”, disse à Lusa o chefe da diplomacia portuguesa, Augusto Santos Silva, no final do terceiro encontro do Grupo Informal do Mediterrâneo, que decorreu hoje em Limassol, no sul do Chipre.
Qualquer país pode não se encontrar em nenhuma destas situações atualmente, mas pode vir a estar no futuro, acrescentou, sublinhando que qualquer Estado-membro da União Europeia, enquanto tal, “tem a obrigação de contribuir para a resolução conjunta dos problemas que minam essa União”.