
Damasco, 26 mar (Lusa) – O diretor de Antiguidades e Museus da Síria, Maamun Abdelkarim, anunciou hoje que as ruínas de Palmira, um dos principais monumentos arqueológicos do Médio Oriente, sofreram apenas danos recuperáveis, dado que não houve combates no interior.
De acordo com a agência de notícias espanhola Efe, estas ruínas greco-romanas – um dos seis locais sírios da lista do Património da Humanidade da Unesco – sofreram alguns danos desde que o grupo extremista Estado Islâmico (EI), no ano passado, passou a controlar a zona, tendo dinamitado três torres funerárias do século I, o templo de Bel, de Bal Shamin e o arco do triunfo.
Situada num oásis, Palmira foi no passado um dos centros culturais mais importantes do mundo antigo e um ponto de encontro das caravanas que percorriam a Rota da Seda, que atravessa o árido deserto do centro da Síria.
