ROB FORD PODE TER TENTADO COMPRAR VÍDEO DE CRACK

Algumas das novas alegações feitas contra o presidente de Toronto, Rob Ford, estão detalhadas nesta imagem, na mais recente apresentação de informação da parte da polícia (ITO)
Algumas das novas alegações feitas contra o presidente de Toronto, Rob Ford, estão detalhadas nesta imagem, na mais recente apresentação de informação da parte da polícia (ITO)
Algumas das novas alegações feitas contra o presidente de Toronto, Rob Ford, estão detalhadas nesta imagem, na mais recente apresentação de informação da parte da polícia (ITO)
Algumas das novas alegações feitas contra o presidente de Toronto, Rob Ford, estão detalhadas nesta imagem, na mais recente apresentação de informação da parte da polícia (ITO)

Escutas policiais de supostos membros de gangues foram libertadas e estas sugerem que o presidente Rob Ford pode realmente ter tentado, ele próprio, comprar o alegado vídeo de crack.
De acordo com um documento da polícia, um oficial acredita que interceptou uma conversa onde Ford se oferece para comprar o vídeo por $5,000 e um carro.
Mas as pessoas que tinham o vídeo, alegadamente mostrando Ford a fumar de um cachimbo de crack, queriam $150,000. Não se sabe se um acordo ocorreu e nenhuma das acusações foram provadas em tribunal.
O presidente deixou a Câmara Municipal pouco antes das 18:00 horas, sem responder às últimas alegações indicadas no documento da polícia, cujas informações das escutas telefónicas, recolhidas na primavera passada, como parte da investigação dos gangues e armas, conhecida por Projeto Traveller, foram libertadas pelo juiz Ian Nordheimer, na quarta-feira.
O chefe da polícia, Bill Blair, disse que acredita que a polícia fez o seu trabalho, mas que era inapropriado para ele comentar sobre as provas. As informações das escutas também apontam que o diretor de operações e logística de Ford, David Price, sabia a localização do vídeo, um dia após o Toronto Star e o Gawker.com terem primeiro divulgado a história, a 16 de maio. Além disso, o ex-chefe da equipa de Ford, Mark Towhey, declarou à polícia que Price tinha dito que a situação do vídeo seria tratada. O documento indica também que a polícia ouviu nas escutas telefónicas que Ford pode ter visto o seu telemóvel ser roubado ou ele próprio o terá perdido na casa “do crack”, na Windsor Road, e que o traficante acusado, Alexander Lisi, estava a tentar recuperá-lo.
A polícia alega que ouviu Lisi ameaçar a quadrilha se não conseguisse de volta o telefone de Ford, ao que os alegados membros do gangue terão ripostado, garantindo que não iriam tolerar ameaças da parte de Lisi, porque eles tinham uma imagem de Ford “num tubo”, que a polícia acredita significava um cachimbo de crack.