
O presidente de Toronto Rob Ford participou no seu primeiro debate para presidente, desde que deixou a reabilitação, e como esperado a atmosfera estava carregada, com ambos os simpatizantes de Ford, e os manifestantes, a colidirem ao lado dos candidatos.
O debate, que foi organizado pelo Canadian Tamil Congress, teve lugar no Global Kingdom Ministries no 1250 Markham Rd., em Scarborough. Começou às 19 horas e terminou pouco antes das 21 horas.
Ford enfrentou os outros principais oponentes – Olivia Chow, John Tory, David Soknacki e Karen Stintz. Os candidatos abordaram questões de interesse para os residentes em Scarborough, incluindo o trânsito, postos de trabalho e envolvimento dos jovens.
Chow foi a primeira a falar, pedindo que os eleitores “demitam” Ford. “Vamos demiti-lo pelo seu constante desrespeito da nossa diversidade, por evitar a responsabilização e por envergonhar a nossa cidade perante o mundo.”
Ford sarcasticamente “agradeceu” Chow pelas suas amáveis palavras antes de enumerar a sua lista de realizações, como o plano de metro de Scarborough, cortar o imposto de matrícula do veículo, e conseguir $750 milhões em eficiência na Câmara Municipal.
Já Soknacki afirmou que quer ser presidente para “fazer mudanças, e não para dar desculpas” e salientou que as suas prioridades incluem a construção do Light Rail Transit (LRT), em Scarborough, defendendo que o LRT é mais barato, mais rápido e serve mais pessoas do que os metros.
Stintz começou por dizer que uma eleição é sobre a confiança. “Nós vimos o que Rob Ford fez com a nossa confiança”, lembrou, apontando que acredita que Olivia Chow vai “levar-nos de volta aos anos de David Miller” e reiterou que não pode confiar em Tory, porque ela “não sabe onde ele se enquadra”.
No seu discurso de abertura Tory focou-se no trânsito. “Isso é fundamental para o nosso futuro”, sublinhou, prometendo concluir a linha de metro até Scarborough e continuar com o seu plano Smart Track para usar as linhas de comboios GO existentes para adicionar estações de metro.
O debate foi moderado pelo colunista do National Post Chris Selley, e foi aberto ao público.