
Sintra, Lisboa, 25 mai (Lusa) – O economista Richard Baldwin considera que, com a dívida pública nos 130% do PIB, Portugal não tem margem para estimular a economia através de políticas orçamentais e que a única via a seguir é a das reformas estruturais.
Em entrevista à Lusa à margem do II Fórum do Banco Central Europeu (BCE), que decorreu na semana passada em Sintra, o professor universitário começou por afirmar que, neste momento, vive-se uma “boa janela de oportunidade” na Europa em que “as taxas de juro estão abaixo das taxas de crescimento, ainda que estejam ambas muito baixas”.
No entanto, alertou que “se as taxas de juro subirem 2 ou 3%, é um problema”, no caso de Portugal, isso poderia “levar o país outra vez para uma recessão extremamente dispendiosa”.
