Metade dos oncologistas do País, num total de 67 especialistas, manifestou ontem indignação com a criação de três centros de referenciação para a oncologia e pediu a intervenção da Ordem dos Médicos.
Numa carta assinada pelos 67 médicos é contestado que os pedidos das terapêuticas inovadoras sejam “fundamentadamente formulados” pelos centros de referenciação, a funcionar nos três institutos portugueses de oncologia. Isso significa que todos os hospitais que tratam doentes de cancro ficam impossibilitados de pedir as terapêuticas à Autoridade Nacional do Medicamento Infarmed.