

Porque não há coincidências, no dia em que as bandas veteranas tocavam, e a palavra revivalismo fazia realmente sentido, o Estádio do Restelo, em Lisboa, encheu ontem para ver e ouvir Portugal ao Vivo 2013. Mesmo antes do arranque da festa, às 19h00, com os Sétima Legião, já se tinham vendido 12 mil bilhetes, mas toda a gente estava capaz de apostar que até ao último concerto da noite, dos Xutos & Pontapés, o objetivo dos 15 mil
seria superado.
Assim sendo, os Sétima Legião – que em 1993 atuaram na edição original do Portugal ao Vivo – tocaram para um estádio já muito bem composto e não desiludiram, entoando alguns dos seus hinos mais conhecidos, como ‘Noutro Lugar’ e ‘Por Quem não Esqueci’.
Os Madredeus iniciaram a sua prestação às 20h20 e os seus temas encantatórios cativaram o público, quando ainda havia luz do dia, mas já se via a lua cheia iluminada por cima do palco. Também eles repetentes da primeira edição, só Pedro Ayres Magalhães se mantém da formação original, mas a belíssima voz de Beatriz Nunes até o fez esquecer.
E quando já o público estava embalado pelas doces melodias dos Madredeus, chegou a vez dos GNR atacarem o palco com o seu rock enérgico e o sentido de humor muito peculiar de Rui Reininho. Um e outro serviram para abrir o apetite para as últimas bandas da noite, Resistência e Xutos & Pontapés, já depois da hora do fecho de CM.