Os arrendatários no Canadá estão a enfrentar o mercado mais difícil desde o ano 2001. Os dados foram revelados, esta quinta-feira, pela agência de habitação, a Corporação Canadiana de Hipoteca e Habitação.
A Corporação Canadiana de Hipoteca e Habitação divulgou o relatório anual sobre o mercado de arrendamento, que mostrou que a taxa nacional de vagas para apartamentos para arrendamento, construídos para o efeito, diminuiu para 1,9% no ano passado. É o nível mais baixo registado desde 2001.
Entretanto, a procura de alugueres ultrapassou a oferta devido a uma maior migração, como o regresso dos estudantes às universidades e a um aumento dos custos de propriedade da casa própria.
Os dados da agência de habitação também mostraram que a renda média para unidades de dois quartos ocupados por um novo inquilino aumentou 18,3%.
A renda média de um apartamento de dois quartos em condomínio registou um aumento significativo de 1771 dólares para 1930, um aumento de cerca de 9% ao ano, segundo a Corporação.
O Canadá enfrenta também uma crise de habitação com falta de casas e de trabalhadores da construção civil para construir novas unidades.
Outro relatório da Corporação Canadiana de Hipoteca e Habitação, publicado recentemente, concluiu que a taxa anual de construção de novas habitações tinha abrandado 5% em dezembro de 2022, em comparação com novembro do mesmo ano.
No mês de dezembro, numa tentativa de ajudar a resolver o problema das rendas em todo o país, o Governo do Canadá abriu candidaturas para uma recarga única, como parte do programa do Subsídio de Habitação do Canadá, uma iniciativa que daria 500 dólares aos arrendatários de baixos rendimentos.