REMEMBRANCE DAY, CERIMÓNIAS NO CANADÁ E NO EXTERIOR REÚNEM AUTORIDADES

Correio da Manhã Canadá

Às 11 horas de 11 de novembro, os canadianos fizeram uma pausa em centros de memória por todo o país e pelo mundo nas cerimónias solenes do Remembrance Day. Houve um minuto de silêncio para recordar aqueles que perderam as vidas em conflitos e também para assinalar os 100 anos do fim da Primeira Guerra Mundial. O primeiro-ministro Justin Trudeau juntou-se a dezenas de líderes mundiais em Paris para marcar o armistício. Enquanto os sinos da igreja tocavam, Trudeau e outras autoridades marcharam até o “Túmulo do Soldado Desconhecido”, sepultado debaixo do Arco do Triunfo. Trudeau relembrou a importância de nunca esquecer aqueles que lutaram para preservar valores como a justiça, a democracia e a liberdade. Em Toronto, uma das cerimónias que reuniu milhares de pessoas aconteceu no Queen’sPark, com a marcha de 500 soldados. A cerimónia também incluiu uma saudação de 21 armas, a colocação de coroas de flores e a entoação de cânticos. Doug Ford foi dos políticos a participar no evento e falou sobre o sentimento de gratidão eterna pelos sacrifícios que os soldados fizeram para garantir a paz no país. Ford também falou sobre as iniciativas atuais do seu governo para tentar “aliviar” o fardo daqueles que lutaram pelo país mais recentemente e carregam os traumas da guerra. Na capital de Ontário, em Toronto, milhares de pessoas de todas as idades reuniram-se à frente do OldCity Hall. O presidente da Câmara, John Tory lembrou que há 100 anos as armas deixaram de se ouvir na Europa e na cidade houve comemorações para marcar o fim da grande guerra. As “poppys”, também conhecidas como papoilas vermelhas, relembram os campos floridos da Flandres onde muitos morreram durante a Primeira Grande Guerra. Foram depositadas nas coroas de flores de todo país, para mostrar que cem anos depois, o Canadá não esquece.