Parece que os responsáveis da TTC estão menos confiantes que a Bombardier possa cumprir o prazo para entregar 204 novos elétricos até ao final de 2019.
Depois de repetidos atrasos e revisão de agendamentos de entrega, a Bombardier disse que vai completar as obrigações estabelecidas no contrato de 1,2 mil milhões de dólares até à data acordada, mas um novo relatório da TTC divulgado esta semana sugere que a Bombardier corre o risco de falhar esse prazo.
Em maio, a Bombardier divulgou um cronograma atualizado, prometendo fornecer 16 novos elétricos até ao final de 2016 e 40 novos elétricos em 2017.
Em 2018, a Bombardier informou que fornecerá 76 novos elétricos e 58 em 2019. A equipa da TTC diz que isso representa uma taxa de aproximadamente um veículo a cada 3,3 dias em 2018 e um a cada 4,4 dias em 2019.
O relatório da TTC aponta que o novo cronograma de entrega ainda não foi “fundamentado e aceite pela TTC” e será necessário ser negociado. É acrescentado que “será apresentado um relatório atualizado logo que esteja em vigor um calendário de entrega acordado, realista e vinculativo.”
Bombardier diz que o seu compromisso de agenda “continua forte”
A Bombardier, que assegura que alcançará os seus objetivos de entrega, está a mudar a atual linha de produção da Metrolinx de Thunder Bay para Kingston, a fim de aumentar a capacidade da atual linha de montagem da TTC.
O presidente da TTC, Josh Colle, disse à CP24, na quinta-feira, que se sente “encorajado” pelas mudanças que a Bombardier fez, num esforço para entregar mais elétricos.
Os atuais elétricos da TTC têm entre 32 e 37 anos de vida e os responsáveis dizem que esses veículos já deveriam ter saído de circulação.
Alguns dos veículos em pior condição foram retirados de serviço com a chegada de novos elétricos, mas a agência de trânsito sublinha que tem sido forçada a prolongar a vida da frota restante para atender às necessidades de serviço.
Os atrasos levaram a TTC a lançar um processo contra a Bombardier, com a agência de trânsito a esperar recuperar uma multa de 50 milhões de dólares por atraso na entrega.
Fonte: CP24