Macau, China, 24 ago (Lusa) — O chefe do Executivo de Macau e candidato à reeleição defendeu hoje que o referendo civil sobre o sufrágio universal “é ilegal” e que a polícia atuou de acordo com a lei ao deter cinco indivíduos ligados à votação.
“Desde o início que tenho dito que esse referendo civil não está de acordo com a Lei Básica [miniconstituição] da Região Administrativa Especial de Macau, e com a Lei sobre a Eleição do chefe do Executivo, por isso não tem base legal”, afirmou Fernando Chui Sai On, em declarações aos jornalistas à margem de um ato da campanha eleitoral.
Cinco pessoas foram detidas no âmbito do lançamento do referendo, incluindo o ativista Jason Chao, líder de duas associações pró-democracia que promovem a iniciativa.