Que a Páscoa traga a tão desejada paz

Correio da Manhã Canadá

A Páscoa é a data mais importante do calendário cristão e traz-nos uma mensagem de esperança, renascimento e fé. Nesta altura do ano, os cristãos de Portugal, do Canadá e de todo o mundo celebram o renascimento de Jesus Cristo.

“A Páscoa tem tudo a ver com a superação deste conflito entre a Rússia e a Ucrânia”. Quem é o diz é D. Manuel Linda, atual bispo do Porto e ex-bispo das Forças Armadas e de Segurança em Portugal, numa entrevista exclusiva ao Correio da Manhã Canadá que poderá ler neste jornal.

Assim como a Páscoa simboliza a capacidade de renascer, de acreditar em milagres, da escolha da vida em vez da morte, que seja esta a altura em que nós, enquanto seres humanos, decidimos por as armas de lado e optamos pelo caminho da paz em vez da guerra. Que chegue rapidamente a hora em que passamos para uma fase de cura, de reconstrução, de pacificação e de colaboração.

Os pedidos de paz vêm de todos os cantos do mundo pois é impossível ficar indiferente às atrocidades cometidas diariamente contra inocentes, incluindo crianças. Nas nossas conversas diárias e inevitáveis sobre o assunto, desejamos que a paz chegue o mais rapidamente possível. Nas mensagens de Páscoa deixadas pela comunidade luso-canadiana, que poderá ler nesta edição, Páscoa e paz vêm de mãos dadas.

Também o Papa Francisco pediu “tréguas de Páscoa” na Ucrânia de forma a “alcançar a paz através de negociações de verdade”. No Vaticano, durante a missa em celebração do Domingo de Ramos, a dia 10 de abril, o líder mundial da igreja católica condenou o conflito e evocou o sofrimento dos civis ucranianos “numa guerra que traz massacres hediondos e crueldades atrozes cometidas”. É hora de parar uma guerra que nunca devia ter começado.

A equipa do Correio da Manhã Canadá deseja a todos os leitores, patrocinadores, sócios e comunidade em geral uma Páscoa muito feliz. Que possamos celebrar esta data junto da nossa família e amigos, em paz e em segurança, rodeados de amor e esperança. Que um mundo sem bombas e famílias separadas pela guerra seja a realidade de todos e não apenas um desejo de Páscoa.