
É com enorme alegria que nesta edição do Correio da Manhã Canadá damos conta do final feliz da família Machado, que finalmente conseguiu a residência permanente no Canadá.
A família portuguesa, que em julho de 2021 recebeu uma ordem de deportação das autoridades canadianas, chegou a pensar que o sonho de viver uma vida melhor no Canadá se convertera em pesadelo. Regressar a Portugal, onde olhar para o frigorífico vazio se assemelhava a tortura, estava tudo menos nos planos dos pais Catarina e João para os seus filhos.
Mas numa narrativa que se assemelha a um filme de Hollywood, a família recebeu uma boa notícia: a apenas três horas de embarcar para Portugal, foram autorizados a aguardar pelo processo de imigração no Canadá. E o drama finalmente terminou na semana passada, quando toda a família conseguiu o tão aguardado estatuto de ‘Permanent Resident’.
A decisão foi tomada na sequência de uma onda de apoio da comunidade portuguesa a esta família, impulsionada por uma reportagem que muito nos congratulamos de ter veiculado. Esta é uma história de superação, que comprova a expressão algo cliché, mas muito verdadeira, de que ‘a união faz a força’. E é nestas alturas que nos sentimos verdadeiramente privilegiados por podermos dar voz à comunidade portuguesa no Canadá.
Conhecer o percurso dos Machado é, por isso, obrigatório. Poderá fazê-lo na página 10 deste jornal, numa reportagem sobre esperança, entreajuda, força e coragem.
A par desta história, destacamos outros assuntos da atualidade nesta edição do Correio da Manhã Canadá, nomeadamente os estragos provocados pelo furacão Fiona. A forte tempestade atingiu o leste do Canadá no último sábado, forçando evacuações, derrubando árvores, casas e linhas de energia.
O fim das restrições pandémicas às viagens ameniza, tanto quanto possível, o pessimismo que o furacão trouxe ao espaço mediático canadiano. Neste jornal, fique também a saber que a partir de 1 de outubro já não precisa de estar vacinado contra a Covid-19 para entrar no Canadá. Além disso, também não tem de se testar para viajar, nem de usar máscaras nos aviões e comboios.
Uma mudança há muito aguardada por todos e que finalmente nos reaproxima da dinâmica de proximidade que tanto estimamos.
Boa leitura!