O orçamento proposto para 2015 inclui um aumento de 2.75 por cento do imposto sobre imóveis, que o presidente John Tory diz permitirá à cidade fazer vários investimentos “extremamente importantes”, ao mesmo tempo que “mantêm Toronto acessível”, noticiou a CP24.
Na terça-feira de manhã, Tory informou os jornalistas sobre o orçamento de capital fixo de 31,7 mil milhões de dólares, e sobre o orçamento operacional de 11.6 mil milhões de dólares, antes de apresentá-los formalmente numa reunião da Comissão de orçamento da cidade.
Os documentos consistem de 430 milhões de dólares em financiamento adicional para agilizar as reparações na Gardiner Expressway (por oito anos), um aumento previamente anunciado de 38 milhões de dólares em subvenção dada à TTC, para pagar uma série de melhorias de serviços, e outros 14.4 milhões de dólares para melhoria dos serviços para os sem-abrigo, incluindo a adição de 181 novos espaços de abrigo e a construção de novas instalações, tanto para mulheres, como para jovens.
Os orçamentos também incluem 600 milhões de dólares para a compra de 810 novos autocarros e 162 milhões de dólares para a compra de 60 novos comboios de metro.
O orçamento não inclui, porém, qualquer aumento do financiamento do Serviço de Polícia de Toronto, apesar da incerteza em torno das negociações do contrato em curso com os agentes policiais.
“Este orçamento inteiro está focado em pôr Toronto em movimento, colocando as pessoas em primeiro lugar e mantendo os impostos baixos,” afirmou Tory aos jornalistas, observando que o orçamento faz o maior investimento em melhorias de serviços na memória recente. “É um orçamento sensível, prudente, equilibrado e este faz as coisas certas.”
Enquanto que a proposta de orçamento será equilibrada, depois que forem contabilizados os 86 milhões de dólares em assistência provincial previstos, relacionados com a perda de subsídios para a habitação, Tory declarou aos repórteres que ele vai pedir às agências da cidade e divisões que consigam 2 por cento em eficiência, a fim de gerar uma poupança de 80 milhões de dólares a tempo do orçamento para 2016.
A abordagem difere daquela tomada pelo antecessor de Tory, Rob Ford, que mal entrou no gabinete (2011) pediu que cada departamento cortasse o seu orçamento em 10 por cento.