É no Santuário que os peregrinos pagam as suas promessas. Alguns percorrem de joelhos a passadeira das promessas, outros oferecem objetos em cera. As velas são o mais comum, mas há também réplicas de órgãos do corpo Humano, carros e até casas em cera.
Não contam as suas motivações quando deixam as velas a arder no tocheiro, mas a crise, as “dificuldades que têm em pagar as prestações” e o receio de que os bancos se apoderem delas assumem relevância.
Apesar das dificuldades, o número de peregrinos na Cova da Iria, para participar nas celebrações do 12 e 13 de Maio, não pára de aumentar. Segundo o reitor do Santuário de Fátima, padre Carlos Cabecinhas, este ano o número de peregrinos a pé foi de 37 mil, mais sete mil do que em 2012. Já a eucaristia da noite de ontem terá igualado a afluência do ano passado, que rondou os 300 mil.