
Lisboa, 28 mar (Lusa) – O primeiro-ministro defendeu hoje que a reposição dos quatro feriados nacionais, suspensos em 2012, foi um ato de “pedagogia cívica” e não baseado em facilitismo ou populismo político, advertindo que só há futuro com memória histórica coletiva.
Palavras proferidas por António Costa na Sociedade Histórica da Independência de Portugal, em Lisboa, numa cerimónia de referenda da lei que restabelece quatro feriados nacionais, dois civis (5 de Outubro e 1.º de Dezembro) e dois religiosos (Corpo de Deus e Todos dos Santos) suspensos pelo anterior executivo no âmbito do Programa de Assistência Económica e Financeira a Portugal (PAEF).
Na presença do duque de Bragança, Duarte Pio, e após os discursos do presidente da Sociedade Histórica da Independência de Portugal, José Alarcão Troni, e do coordenador do Movimento do 1.º de Dezembro de 1640, o ex-presidente do CDS-PP José Ribeiro e Castro, António Costa defendeu a tese de que nunca os valores históricos, resultantes da memória histórica coletiva, podem subalternizar-se perante valores conjunturais ou mesmo “efémeros”.
