PRESIDENTE SUL-COREANA ASSUME MEA CULPA NO NAUFRÁGIO QUE MATOU JOVENS ESTUDANTES

ferryPark Geun-hye visitou a ilha de Jindo este domingo, onde se encontram as famílias das vítimas do acidente do navio Sewol, a aguardar que os corpos sejam recuperados e depois de reunir com dezenas de familiares próximo do local onde o navio se afundou, a presidente sul-coreana admitiu que se sentia definitivamente responsável pelo acidente.

O naufrágio, que provocou 302 mortos, 242 confirmados e 60 ainda desaparecidos, chocou o país que criticou a forma como decorreram as operações de resgate e levantou a suspeita de alegadas irregularidades levadas a cabo pela operadora de navio que, aparentemente, levava uma carga três vezes superior ao permitido pelas autoridades.

Críticas que levaram à demissão do primeiro-ministro, Chung Hong-won, fez o pedido de saída do executivo na semana passada.

Durante o breve encontro, Park prometeu aos familiares que iria “desenvolver todos os esforços nas operações de resgate” e castigar severamente os responsáveis.

Vários tripulantes, incluindo o capitão e representantes da operadora, foram presos e, uns foram acusados de não ajudar os passageiros a escapar do naufrágio enquanto outros de sobrecarregar o barco.

O barco fazia a viagem entre a cidade de Incheon, a oeste de Seul, até à ilha meridional de Jeju, onde se afundou com 476 pessoas a bordo, 325 das quais eram estudantes. Apenas 174 pessoas, onde se incluí grande parte da tripulação, foram resgatadas.