
Lisboa, 03 fev (Lusa) – Os números sobre a precariedade no Ensino Superior hoje divulgados pelo Governo revelam uma realidade pior do que se esperava, considera o Sindicato Nacional do Ensino Superior (SNESup), que quer diálogo e a “correção real” da situação.
No dia em que o Ministério da Finanças divulgou um relatório sobre o número de trabalhadores precários no Estado o presidente do SNEsup, Gonçalo Velho, disse à Lusa que os resultados vieram dar razão às queixas do SNESup, que a precariedade no ensino superior “é muito superior” ao expectável, e que ainda há correções a serem feitas que vão “aumentar ainda mais os números”.
De acordo com o relatório hoje divulgado pelo Ministério das Finanças estão identificados quase 100 mil trabalhadores sem vínculo permanente na Administração Central e empresas públicas. Desse total a maior fatia diz respeito a contratos de trabalho a termo resolutivo (69.988), seguidos de contratos de prestação de serviços (12.834), bolsas de investigação (3.662), contratos de emprego-inserção (1.834) e estágios remunerados (793).