
Caracas, 12 dez (Lusa) – Os bens de consumo importados à venda em Caracas, por comerciantes autorizados pelo governo a praticarem “preços internacionais”, são inacessíveis a grande parte da população, incluindo portugueses residentes na Venezuela.
Uma imagem cada vez mais frequente nos supermercados da capital venezuelana é a de clientes a verificar os preços dos produtos e a deixá-los nas prateleiras, ajustando as compras ao valor disponível na carteira e segundo prioridades.
“Pensava que nada mais me assombraria mas hoje, quis comprar uma garrafa de azeite e perguntei na Central Madeirense (supermercado de portugueses) se tinham e qual o preço, disseram 12.500 bolívares (cerca de 19 euros), fiquei horrorizada”, disse Ermelinda da Silva à Agência Lusa.