Um monumental erro de Rui Patrício – ofereceu o golo do empate a Israel – tirou ontem, praticamente, a possibilidade de Portugal continuar a sonhar com o apuramento direto para o Mundial de 2014 (a Rússia tinha de perder no Azerbejão e a selecção nacional teria, no mínimo, de marcar mais de sete golos ao Luxemburgo). Com a igualdade, os lusos asseguraram, no entanto, a qualificação para o play-off.
A primeira parte diante dos israelitas foi pobre e apenas valeu pelo golo de Ricardo Costa, de cabeça, após assistência de Pepe, na sequência de um centro bem medido de Antunes. Até ao golo, a selecção teve sempre grandes dificuldades para criar jogadas, devido à fraca inspiração dos jogadores – em especial Nani, já que Ronaldo esteve sempre muito vigiado – e ao facto de o adversário ter chegado a jogar com dez atrás da linha da bola. Mesmo assim, Rúben Micael teve duas boas ocasiões: na primeira (3’) atirou ao lado e na segunda (26) obrigou Aouate a grande defesa, para canto. Já Israel, que só atacou na sequência de erros de passe do adversário, apenas teve um lance perigoso, quando Ben Basat, na área, rematou cruzado, ao lado. A segunda parte foi igualmente pobre. Ronaldo continuou apagado e até viu um amarelo que o afasta do jogo de Luxemburgo (3ª feira), tal como Pepe. Contudo, o guarda-redes Aouate ainda teve de brilhar a remates de Antunes e num livre direto – frontal, quase em cima da linha da grande área israelita – de Cristiano Ronaldo (o seu melhor momento em todo o jogo).