Passados 20 anos regressa o festival dedicado à música portuguesa ‘Portugal ao Vivo’ e as expectativas são elevadas. Na sua primeira edição, em 1993, encheu o Estádio José Alvalade com 45 mil pessoas, agora o objetivo é esgotar o Restelo, com capacidade para 35 mil pessoas.
O primeiro dia, 21 de junho, é dedicado aos The Gift, Pedro Abrunhosa, Miguel Araújo, Deolinda e Wraygunn. Já o dia 22 de junho é um remake da primeira edição do festival, com Xutos e Pontapés, Resistência, Sétima Legião e Madredeus. Também os GNR vão marcar presença no segundo dia. Rui Reininho afirma que “seria fantástico que estas iniciativas fossem mais cíclicas”. Um desejo que a organização do ‘Portugal ao Vivo’ pretende realizar. “A ideia é que passe a ser um festival regular, anual ou de dois em dois anos”, disse António Villas Boas, diretor da Lemon.
O cartaz vai juntar artistas que fazem história na música portuguesa e cuja música pode ser considerada intemporal. Muitos dos músicos estão felizes por voltar a atuar juntos, tal como sucedeu há 20anos. Para outros, “é uma honra estar no meio destes artistas”, como disse ao CM Ana Bacalhau, vocalista dos Deolinda.
O evento pretende juntar gerações, até porque, diz António Villas-Boas, “vai ser muito mais um festival de família e acreditamos que isso é um fator diferenciador”, conclui.