Nelson Mandela, o primeiro presidente democraticamente eleito da África do Sul, após décadas de regime do apartheid, morreu, informou o presidente Sul-Africano Jacob Zuma, na rede nacional. O carismático líder tinha 95 anos. Faleceu tranquilamente na companhia da sua família, por volta das 20:50 horas (dia 5).
“Ele agora está a descansar e está em paz. A nossa nação perdeu o seu maior filho. E o nosso povo perdeu um pai”, declarou Zuma.
A saúde de Mandela, que foi libertado da prisão em 1990 e se tornou presidente em 1994, tinha-se deteriorado nos últimos meses, depois de ter sido internado pela quarta vez, desde dezembro passado.
A reação à sua morte, por parte de líderes mundiais, foi rápida. O primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, escreveu no twitter “Todos no Canadá choram com a família de Nelson Mandela e com os cidadãos da África do Sul. O mundo perdeu um dos seus grandes líderes.”
O líder do NDP, Tom Mulcair, definiu Mandela como um homem inteligente, que se preocupava com o seu povo.
Por seu lado, Justin Trudeau, o líder nacional do partido Liberal, acrescentou que Mandela ofereceu esperança e inspiração para milhões de pessoas.
Já a primeira-ministra do Ontário, Kathleen Wynne, salientou que a vida de Mandela continuará a servir como um farol para a mudança.
Os media sociais rapidamente transmitiram as mais diferentes reações à morte de Mandela, de todos os cantos do Canadá.
Nelson Mandela, um cidadão canadiano honorário (desde 2001), está a ser lembrado no Canadá pela sua sabedoria e devoção na luta contra a injustiça.