POLÍTICA: CARTA “AGRESSIVA” CORTA O DIÁLOGO

PSD e PS trocaram em dois dias quatro cartas sobre a necessidade de diálogo para a reforma do Estado, mas o que aconteceu foi tudo menos diálogo. (FOTOS: DIREITOS RESERVADOS)
PSD e PS trocaram em dois dias quatro cartas sobre a necessidade de diálogo para a reforma do Estado, mas o que aconteceu foi tudo menos diálogo. (FOTOS: DIREITOS RESERVADOS)
PSD e PS trocaram em dois dias quatro cartas sobre a necessidade de diálogo para a reforma do Estado, mas o que aconteceu foi tudo menos diálogo. (FOTOS: DIREITOS RESERVADOS)
PSD e PS trocaram em dois dias quatro cartas sobre a necessidade de diálogo para a reforma do Estado, mas o que aconteceu foi tudo menos diálogo.
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A tentativa do PSD em encetar negociações com o PS para a reforma do Estado foi cortada abruptamente por carta pelos socialistas, numa atitude que os social-democratas classificam, no mínimo, de “agressiva”. Apesar disso, o coordenador da Comissão Permanente do PSD, Marco António Costa, considera que não há um rutura entre os dois partidos e, em declarações ao CM, disse manter “esperança” em que o PS manifeste abertura para o diálogo, pois “assim a democracia obriga”.
Em apenas dois dias, PSD e PS trocaram quatro cartas sobre a necessidade de um consenso político sobre a reforma do Estado. No dia 31 de outubro, um dia após Paulo Portas ter apresentado o seu guião da reforma do Estado, Marco António Costa enviou uma carta ao líder do PS a convidá-lo para o diálogo. Nesse mesmo dia, o deputado Miguel Laranjeiro, membro do Secretariado do PS, respondeu, também por carta, classificando a reforma do Estado de “aquilo”, e que o convite “mais não passava de uma encenação para distrair a atenção dos portugueses”.