
Redação, 07 nov (Lusa) — Um dos poemas de Álvaro de Campos, um dos heterónimos de Fernando Pessoa, deu o mote para uma nova edição do seu poema “Tabacaria”, numa caixa de madeira, com 25 fotografias inéditas, colocada no mercado no dia 23.
“A caixa em que a obra de Fernando Pessoa fica agora depositada é de madeira de álamo ou choupo (populus alba), revestida de uma orla em madeira de ‘maple’ (aceraceae), duas faces da madeira, capa e contracapa, têm impressão direta UV e a lombada da caixa foi impressa a laser 50W, com acabamento final com proteção de verniz mate”, explicou à agência Lusa fonte da editora Guerra & Paz, que chancela a edição.
Num dos seus poemas, Álvaro de Campos escreveu: “Sentindo húmida da noite a madeira onde agarro,/Debruço-me para o infinito e, um pouco, para mim”, este foi o mote para a nova edição de “Tabacaria”, um poema escrito em 15 de janeiro de 1928, pelo “engenheiro naval” Álvaro de Campos, publicado na revista Presença, em julho de 1933.